quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ECONOMIA E FINANÇAS

Você já ouviu falar em...Quem é fiel no pouco é fiel no muito? Se você sabe administrar pouco, provavelmente saberá administra muito, mas, se não sabe controlar nenhum pouquinho de dinheiro, quanto mais uma grande soma. Muitos de nós nos tornamos escravos de nos mesmos, pois nos deixamos seduzir pela mídia que nos leva a um consumismo sem controle, levando nossa vida financeira para o caos se junto com ela nossa vida familiar.

Um casal desesperado pergunta ao seu pastor: Como entramos nessa? Não temos mais conversa, não importa qual o assunto, volta e meia estamos discutindo sobre finanças! Mesmo a nossa vida íntima já era. Há esperança para nós pastor?....

Eles estavam a ponto de se separarem , como tantos outros casais ,que foram prisioneiros de guerra dos seus próprios impulsos de ¨pegar agora, pagar depois¨. Sua desordem financeira tornou-se um verdadeiro campo de concentração e estava torturando a vida familiar.


GRAÇAS A DEUS que a resposta é sim! Crise financeira não é novidade para Deus, que há muito tempo traçou para seu povo um plano econômico sábio, equilibrando, e provado pela experiência de muitos. O verdadeiro ¨Plano Real¨, encontra-se no livro de sabedoria, PROVÉRBIOS.






UMA ESTRATÉGIA DUPLA

Conforme Provérbios, para obtermos liberdade financeira, teremos de declarar guerra contra forças hostil que atacam o lar. Em primeiro lugar, teremos que erguer um defesa ¨anti -aérea¨contra o bombardeio de propaganda anti-bíblica da mídia. Ao mesmo tempo, e mais importante ainda, teremos que desarmar a nossa própria cobiça auto-destrutiva.




A MÍDIA

O primeiro ataque contra o lar vem da mídia. Só quem não anda no mundo ¨real¨ consegue escapar ao efeito dos mísseis lançados pela propaganda comercial;




¨Leve agora, pague depois¨!


¨Você merece o melhor¨!


¨Cinco suaves prestações¨!


¨Satisfação garantido ou seu dinheiro de volta¨!




Estas lanças já feriram inúmeros lares. Outros foram destruídos pela dívida. E aqueles que não são feridos nem mortos, acabam sendo levados como prisioneiros de guerra, verdadeiros escravos da sua indisciplina financeira.


Próverbios 22.7 diz, ¨O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta¨


Como nos defender desses mísseis materialistas da mídia? Eis algumas sugestões prática:
  1. Avaliar criticamente como família a propaganda e outros comerciais que encontram ¨na praça¨. Fazer algumas perguntas chaves: É verdade? Realmente precisamos desse objeto? É o melhor produto no mercado? Estamos sendo enganados?

  2. Concordar em não fazer nenhuma compra acima do valor estipulado, resultado pelo menos de uma semana de reflexão, conversa, e oração juntos.

  3. Decidir não fazer nenhuma compra sem primeiro, comparar o mesmo produto em pelo menos dois lugares.

  4. Procurar produtos comuns que muitas vezes custam a metade da marca ou grife conhecida


  5. Evitar qualquer forma de dívida .



A COBIÇA

Não fosse a natureza humana, cobiçosa e materialista, não haveria nenhum problema com o bombardeio comercial da mídia, talvez nem existissem propagandas!


O problema principal não esta com a mídia. Como um grande estrategista militar declarou, ¨descobrimos o inimigo, e ele somos nós¨!


A natureza do homem leva-o a desejar cada vez mais coisa, e mesmo conseguindo o que quer, ele continua sendo um eterno insatisfeito.


Encontramos em Próverbios 27.20: O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem

Próverbios 28.22: Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria.


A família cristã terá de erguer uma defesa quase que impenetrável para não ser atingida por esses apelos à sua natureza materialista.



Algumas sugestões práticas que constituem um ¨pacto pela defesa financeira familiar¨


  1. Estabelecer um orçamento familiar que identifique as saídas mensais, e permita compras especiais, ocasionais e planejadas (Pv. 21.5). Sugerimos que a família analise todos os seus gastos durante 3 meses, para descobrir os ¨furos no saco¨do orçamento familiar.

  2. Evitar toda e qualquer forma de dívida (Pv. 22.7). Isso inclui o uso de cartões de crédito.
  3. Decidir como família viver com aquilo que DEUS já providenciou, não o que espera ganhar. (As vezes é difícil discernir entre fé e presunção; basta dizer que a fé crê que DEUS é capaz de satisfazer a família com aquilo que tem, não com o que deseja adquirir).
  4. Evitar pagamentos parcelados, em prestações, com ou sem juros. Mesmo as prestações sem juros têm seu preço. provavelmente você conseguirá o mesmo produto mais barato em outro lugar pagando ¨à vista¨. Quem paga é o consumidor
  5. Cultivar uma boa atmosfera no lar de gratidão e contentamento pelo que tem, através do culto doméstico. Pedir que cada membro da família preencha o espaço....¨Senhor muito obrigado por ter nos dado.......................................¨

    Promover cultos de consagração quando DEUS supre uma necessidade ou permite uma compra especial. Desenvolver alvos missionários como família, visando ou dar às pessoas mais carentes, e visitar estas pessoas (Pv. 3.9-10...11.24-26....19.17) Uma dose sádia da realidade em que muitos vivem fará muito para diluir a sua cobiça.

    Além disso, precisamos pedir perdão aos nossos credores, e acima de tudo, mudar nossos hábitos de consumo.


O MAIS IMPORTANTE......


¨BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS E AS DEMAIS COISAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS¨




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ARREPENDIMENTO

Jonas 3.1-10

¨e os homens de Nínive creram em DEUS; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maoir deles até o menor¨

A profecia de Jonas mostra a insatisfação de DEUS com o estilo de vida dos moradores de Nínive. Depois de muita relutância, Jonas se levanta e anuncia a condenação da parte de DEUS; a destruição da cidade em 40 dias.
O povo mudou de atitude a partir do contato com a mensagem profética. Eles creram em DEUS, proclamaram um jejum e vestiram-se de sacos (símbolo de arrependimento). Ninguém ficou de fora. O quebrantamento foi geral. O resultado foi que DEUS manisfestou a sua graça, perdoando o pecado do povo e poupando-lhes a vida.
O arrependimento produziu vida.
Não somos diferentes. Muitas vezes damos lugar á malícia, a pensamentos impuros e a atitudes que ferem o propósito de DEUS e que se constituem em pecado, cujo salário é a morte (Romanos 6.23). Porém o nosso DEUS, que é rico em perdoar, nos chama ao arrependimento, para dar-nos sentido à vida.
REFLEXÃO
Há, em minha vida, alguma coisa de que preciso me arrepender?




terça-feira, 10 de novembro de 2009

PERDÃO





FONTE DE VIDA
Talvez o aspecto mais difícil da vida cristã seja o exercício do perdão. É preciso que uma ¨teologia do perdão¨ seja desenvolvida, clara e inequívoca, para que deste modo o Reino do Senhor cresça e prospere.

O SIGNIFICADO DO PERDÃO


O que é perdão? Quando se fala de perdão, fala-se em DEUS e na sua graça, tanto que o perdão é a base do plano divino para o ser humano decaído. David Augsburger diz que ¨perdoar é aceitar sem exceção: aceitar não apenas a ferida causada, mas aquele que a proporcionou. É aceitar a perda provocada por atitudes ou palavras danosas. Perdoar é doar-se a si , sem buscar retribuição. Dá-se amor quando o inimigo aguarda ódio; dá-se libertação quando o inimigo merece castigo.

Dá-se compreensão quando o atacante espera ira e vingança. O perdão não busca o seu proveito próprio; ele devolve ao ofensor sua liberdade e futuro. O perdão liberta-nos do passado, restaura o presente e regenera o futuro¨.


A NECESSIDADE DO PERDÃO
O perdão se constitui numa carência humana e universal. JESUS expressou essa necessidade na parábola do credor incompassivo, em Mateus 18.23-25-35. Lá ELE mostrou que perdoar e ser perdoado constitui-se numa única atitude: não podem separar-se; são como duas faces de uma mesma moeda. Vemos exemplificada aí a diferença entre a incomensurável dívina de outros para conosco. O contraste é estarrecedor e, ainda assim, o Senhor está pronto a nos perdoar sempre.

O perdão é necessário porque confere a graça libertadora do Senhor ao homem, além de proporcionar-lhe a liberdade de amar e viver de forma criadora, pois Ele mesmo se tornou nova criadora, segundo nos afirma Paulo em IICoríntios 5.17.
Se desejamos ter um relacionamento real e honesto com DEUS, é preciso vivermos uma reciprocidade no perdão, pois isso é absolutamente necessário e vital para a sobrevivência espiritual de todo cristão.

O PREÇO DO PERDÃO

O perdão tem um custo excessivamente alto. Quem perdoa paga um preço tremendo: o preço do mal que perdoou. Se a justiça perdoa um delinquente, a sociedade sofre a ação, vendo-o em liberdade e conhecendo o seu crime. Se você possui vasos de porcelanas chinesa de grande valor e alguém os quebra, você perdoa a pessoa, sofre o dano e ela permanece livre.



Suponhamos que alguém arruíne sua reputação, exercendo a maledicência sobre você com veneno mortal, como diz Thiago 3.8

causando-lhe graves prejuizos morais..






Para perdoar essa pessoa, você deve aceitar livremente o pecado que ela cometeu em relação em sua vida, incluindo todas as consequências que isto lhe trouxe ( desconfiança, hostilidade para com você, quebra de relacionamento etc ) e deixá-la intacta! Este é o preço do perdão.



Um escritor, falando sobre perdão, disse que ¨perdoar custa caro¨; perdoar é levar sobre si a culpa do pecado de outrem: o criminoso é solto, o ofendido liberta-o, suportando sua própria repulsa e transformando-a em amor¨.



Quanto mais amarmos alguém e quanto maior for a ofensa que este nos causar, mais doloroso e caro custará o perdão. Perdoar é dificílimo, mas, se não fosse, não seria perdão; seria uma farsa! O custo é alto, porém maior é o valor da ação perdoadora.



IMPEDIMENTO AO PERDÃO
Certa vez o conhecido pregador Jonh Wesley ouviu o seguinte comentário de um general: ¨Eu não perdoo jamais¨, respondeu Wesley, ¨espero que jamais peque!. Muitos tem agido de forma semelhante, não conhecendo ao seu ofensor um ¨habeas corpus emocional¨ através do perdão. O preço do perdão é mais alto e nem todos manifestam o desejo de pagá-lo.



Perdoar parece muito fácil para o agressor, de acordo com a visão de quem foi ofendido. Deveria ser ¨olho por olho e dente por dente¨. Poderia, sim, mas que indenização você pode obter de alguém que destrui o seu lar, que seduziu sua filha, que o fez perder o emprego ou que arruinou a sua reputação? Na absoluta maioria dos casos, não há como indenizar a vítima; é impossível uma reparação.



Muitas vezes o orgulho bloqueia o perdão. Você se considera ofendido, ressentido com o que lhe foi feito. Seu ego está ferido e clama por justiça. ¨Não fui eu que iniciei....Não posso deixar passar isso em branco....Sou obrigado a reagir...¨Estes são comentários orgulhosos de quem não deseja humilhar-se. O orgulho impede a a absorção do que lhe foi arremessado e exige retaliação. Não pensa em perdoar..



Outro grande impedimento ao perdão é a vingança. Se você não pode obter pagamento exato ou restituição adequada de quem o feriu, pode ao menos vingar-se. Sim, você pode devolver-lhe na mesma moeda, servi-lo com o mesmo molho, fazendo-o sentir-se como você se sentiu. A vingança atuaria como uma compensação psicológica para o sofrimento que lhe foi imposto. Mas a vingança é uma arma inútil, é uma faca de dois gumes, consolidando ainda mais o ofensor o seu erro e, ao mesmo tempo, destruindo o ofendido. A vingança inicia uma viagem sem fim, descendo aos abismos do rancor, das represálias e desforraras.É uma solução impotente, que deixa a sensação de uma tarefa inacabada.




O ódio também é um formidável obstáculo ao perdão. Em lugar de vingar-se de quem o atingiu, você pode odiá-lo. Parece um perfeito substituto onde ninguém sai ferido. Será?????

Estudos médicos comprovam que o ódio represado pode causar desânimo, pode elevar a pressão arterial e trazer pertubações digestivas, incluíndo uma úlcera. Pode ainda levar a um esgotamento nervoso ou até a um enfarte. Odiar é uma forma de suícidio lento. Se você permanecer em ebulição, com mágoas e rancores, o seu físico também o seu emocional não resistirão. Não existe nenhum benefício advinho do ódio, somente prejuízos.

A PRÁTICA DO PERDÃO


O perdão é uma das armas mais eficazes no combate ao reino das trevas. Um dos planos do diabo para aniquilar os cristãos é dividir para conquistar. O próprio JESUS afirmou que ¨um reino dividido é mais facilmente subjugado¨(Mateus 12.25). O inimigo procura fracionar a igreja, fomentando a discórdia entre os irmãos. É necessário esclarecer que nem toda contenda ocorrida na igreja é obra satânica. Muitas vezes ele acontece como consequencia das nossas atitudes carnais.


Ao cobrirm0s os pecados e falhas dos ourtros mediante um transbordante espírito de perdão, vencemos a nossa inclinação carnal e a satanas, cuja intenção é nos tornar inoperantes, na obra do Senhor. Se estivermos atentos a esta estratégia do inimigo, teremos uma nova compreensão da dimensão e importância de praticarmos constantemente o perdão.


É praticamente impóssivel perdoar sozinho. Principalmente quando o custo é exorbitante e a ferida ainda está latejando. É preciso trabalho em dobro quando se trata de perdão. O segredo está em DEUS trabalhar dentro e você fora, na sua vida, desenvolvendo isso no coração e na mente. O apóstolo Paulo nos explica como funciona este macânismo, em Filipenses 2.13, onde fala que ¨DEUS que produzem nossas vidas o desejo de realizarmos a vontade dEle¨.



O Senhor deseja que pratiquemos uma vida de perdão. Por isso, quando a ferida ainda estiver queimando, devemos pedir que Ele opere, produzindo o perdão em nós, mesmo que a nossa mente esteja dizendo o oposto. Clamemos para que a vontade carnal seja quebrada ( a vontade de não perdoar) e que a vontade de DEUS aconteça em nossa vida, praticando o perdão. Não será algo fácil e simples, mas uma terrível batalha interior, como Paulo descreve em Romanos 7.14-23.
O perdão é algo árduo e estafante, que precisa ser alcançado através de muita oração persistente e entrega de nosso ego ao Senhor, crucificando-o com Cristo como nos ensina Gálatas 2.20.
CONCLUSÃO
O ato de perdoar precisa tornar-se uma realidade prática em nossa vida, a qualquer preço. Não apenas em relação às coisas mínimas, decorrentes da fricção diária, mas em tudo, até mesmo as mágoas profundas que marcam e produzem sofrimento intenso.
Só assim relacionamentos poderão ser restaurados e o perdão se transformará em fonte a vida!



PARA FAZER SOZINHA



*LEIA O ARTIGO COM ATENÇÃO.
*SUBLINHE OS ASPECTOS QUE MAIS LHE CHAMAREM ATENÇÃO.
*ANALISE SITUAÇÕES EM QUE PRECISOU EXERCER O PERDÃO. CONSEGUI???
*EM QUE PODE CRESCER A PARTIR DESSA LEITURA?
*ORE, PEDINDO QUE DEUS PRODUZA O PERDÃO E PARA QUE A VONTADE CARNAL DE *NÃO PERDOAR SEJA QUEBRADA
Artigo da Revista Visão Missionária

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ORAÇÃO DO DIA

Faze-me, Senhor, ter como alvo em minha vida social com meus irmãos a expressão do amor de Cristo em sua aplicação mais objetivas e simples.

UM MANDAMENTO ESPECIAL



¨O meu mandamento é este: Que vós amei uns aos outros, assim como Eu vos amei.¨ (JO15.12)

Coisa difícil está nos ordenando o Mestre. Amar-mos uns aos outros, na dimensão especial como aquela em que Ele nos amou, é coisa impossível às nossas limitações humanas. Talves, em atos extremos ou isolados, tenhamos provas positivas de um amor assim, quando pais morrem pelos filhos, amigos por amigos ou irmão por irmão. Mas além de serem fatos isolados e extremos, são poucos, pouquíssimos.

Foi isto que Ele fez por nós: Não somente nos deu uma nova vida, quando podemos sentir o conforto de sua esperança em nosso viver, sua ajuda na dificuldade, seu consolo na enfermidade, mas foi muito além, morrendo na cruz, do Calvário em nosso lugar, legendando-nos a salvação, o direito à vida eterna.

Diante de tal prova de amor, como amar-nos hoje, na mesma intensidade e valor? Impossível, diremos. Ainda mais, porque dadas as mudanças que a vida em sociedade hoje nos permitiram alcançar, não precisamos mais de prova de amor tão impressionante como aquela de dar alguém a sua vida pelo amigo. No entanto, há muitas outras formas de demonstrarmos nosso amor, seguindo outros exemplos Dele, e não apenas pensando no referencial de que morreu por nós. Ele entendia o intempestivo Pedro.

Ele compreendia o desconfiado Tomé. Ele até conseguia conviver com o traídor Judas! Tudo isso, provas inequívocas, comuns e diárias do amor com que se entrelaçava com seus seguidores, embora consciente de suas fraquezas e limitações.

E nós, temos sido pacientes com o nosso próximo? Entendemos suas ações? Desculpamos, talves as falhas? Andamos ¨mais uma milha¨, sempre? É a isto que Ele nos estimula, quando nos recomenda ¨amai-vos uns aos outros, assim como eu vós amei¨.

MENSAGENS QUE EDIFICAM