Se desejamos nos tornar famílias fortes e vitoriosas,
como verdadeiros instrumentos
nas mãos de DEUS e
glorificar seu nome,
devemos nos empenhar em
vivenciar os ensinamentos
contidos na Palavra de DEUS.
Maria e José moravam na Galiléia, na cidade de Nazaré, cem quilômetro de Belém. César Augusto, Imperador de Roma decreta um recenseamento e todos os povos sob domínio romano
deveriam alistar-se, cada cidadão em sua cidade de origem.
Maria e José eram da linhagem de Davi, procedentes de Belém. Acontece que Maria encontrava-se grávida e com os dias vencidos para dar a luz Àquele que seria o SALVADOR DO MUNDO, a saber JESUS CRISTO, o Messias.
A História Sagrada
registra o fato
de Jesus nascer numa
humilde
manjedoura, numa
estrebaria de animais, porque não havia lugar para
eles nas casas ou estalagens de Belém.
Que lamentável realidade! Jesus, o dono do mundo, sem lugar pra nascer.
O salmista canta que ¨Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.¨ (Salmo24.1).
Dono de todas as coisas , e agora como verbo eterno, encarnado, com a missão de salvar a humanidade, não encontra lugar.
Pouco tempo depois, antes
mesmo de atingir dois anos,
não pôde ficar na Palestina, pois José e Maria
divinamente avisados, fugiram com o
menino para o Egito.
Se antes não havia lugar para nascer, agora não há lugar para crescer.
Sua pátria o rejeitava, ¨Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.¨(João 1.11) Já moço, Jesus teve problema de aceitação dentro da
própria casa. João 7 declara a incredulidade dos
irmãos carnais de Jesus. A palavra dos irmãos de
Jesus é forte:
¨Sai daqui e vai para a Judéia...¨
O versículo 5 destaca essa rejeição dizendo: ¨porque nem mesmo os seus irmãos criam Nele¨. Em seu ministério árduo de cada dia, acentuava-se a falta de lugar para viver. Assegurou a um discípulo que queria segui-lo:
¨As raposas tem os seus covis, as aves dos céus, aos seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça¨.
Uma vez Jesus foi a uma região dos gaderanos e ali expulsou uma legião de demônios de um rapaz possesso. Os demônios entraram em uma
manada de porcos de uns
capitalistas e estes incitaram a
multidão contra Jesus dizendo:
¨Sai dos nossos termos¨.
Falta de lugar para nascer, para crescer e até para viver. Em Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, onde aprendeu o ofício de carpinteiro, entrou certo dia na sinagoga dos Judeus, e leu uma parte do livro de Isaías 61.
Não demorou muito para para que a mensagem do Messias incomodasse seus ouvintes, que se encheram de ira, e levantando -se o expulsaram da cidade, de sua própria cidade. Não havia lugar para Ele em Nazaré.
Voltando ao nascimento de Jesus, já que estamos falando de Natal, perguntamos porque não havia lugar para Jesus. Porque Belém estava cheia de visitantes para o alistamento?
Não havia lugar para Jesus por causa da ignorância do povo de Israel. se ele soubesse que no ventre daquela humilde e pura donzela estava
O PRÍNCIPE DA PAZ, O DEUS FORTE, O EMANUEL,por certo brigariam para oferecer um lugar de honra para Maria dar a luz. Herodes, Pilatos, os sacerdotes todos disputariam as hospedagem para o casal.
Mas...os olhos deles estavam vendados para esperar a chegada do Filho de Deus.
Só duas classes de pessoas
aperceberam-se do
nascimento de Jesus. Lá no
campo de Belém os pastores;
que não sabiam
nada,ouviram o anúncio dos anjos.
E, lá no oriente os magos astrônomos (não astrólogos), sábios, mas que sabiam que não sabiam tudo, viram na noite dos tempos a luz que os conduzru até a manjedoura de Belém.
O mais lamentável é que a cena se repete.
Há falta de lugar para Jesus na vida das
pessoas que estão ocupadas com tantas
coisas.
Elas não tem lugar para Jesus. Não tem
tempo para Jesus. Não dão condições para
Jesus salvar e reinar em suas vidas.
Pior que Cristo sem lugar, é um lugar sem Cristo, um país sem Cristo.
O dinheiro pode ocupar o lugar de Cristo em nossas vidas e há pessoas que vivem à semelhança do tio Patinhas, com cifrões nos olhos.
A dança em volta do bezerro de ouro tem levado muita gente para o inferno.
O dinheiro não é a raiz de todos os males, mas o amor ao dinheiro é o grande mal do momento.
Vamos fazer deste Natal um histórico momento de nosso encontro com Jesus, dando-lhe o lugar como Ele merece para nascer, crescer, viver, morrer e ressusciatar em nós.
Só isto é Natal: Natal sem Cristo é vaidade, luxo, festa, comida, tudo, menos Natal.
¨E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.¨ (Romanos 8.28)
Eis um texto de difícil aplicação na vida cristã. Como recitá-lo diante de uma tragédia que nos tenha atingido? Como crer que tudo contribui para o nosso bem, quando estamos diante de uma calamidade, a morte de ente um querido, o cair da violência ou criminalidade sobre a nossa vida ou de nossos amigos ou parentes?
Este versículo não pode ser entendido em seu profundo significado, se não fizermos uma abordagem completa de tudo o que ele nos transmite. Há muitos, que por uma ânsia por encontrarem uma explicação para fatos inesperados,apelam apenas para o início dele: ¨Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a DEUS¨ . E ficam assim, diante de situação de extrema dificuldade para entender racionalmente como pode ser bom para elas, a perda violenta, a morte súbita, a queda moral.
A segunda parte do versículo tem que ser também claramente entendida:¨daqueles que são chamados segundo o seu propósito¨. Sim, há que se lembrar que em tudo isto que acontece em nosso viver, há um propósito de DEUS, propósito este que muitas vezes não alcançamos nem entendemos hoje, e que mais cedo ou mais tarde se delineará para nós com clareza.
Perdas nos são trazidas hoje, com todas as suas sequelas de sofrimento e dor, para que alguma coisa diferente e maior se cumpra em nossa vida amanhã. Por incrível que possa parecer, pela fé, temos que muitas vezes aceitar certos acontecimentos difíceis em nosso viver, na confiança de que o entendimento do ¨propósito¨de DEUS para a nossa vida com aquilo só nos
será revelado na eternidade.
Este versículo não pode ser visto por nós, como uma tábua de salvação para o nosso conformismo rasteiro, mas para um sentimento de indagação positiva e crescente: Para que, Senhor?e não apenas...Por que Senhor?
ORAÇÃO PARA O DIA
Faze-me, Senhor, ter s
ubmissão ao teus desígnios em minha vida, mesmo quando por minha capacidade limitada não entenda ou os aceite.
Você já ouviu falar em...Quem é fiel no pouco é fiel no muito? Se você sabe administrar pouco, provavelmente saberá administra muito, mas, se não sabe controlar nenhum pouquinho de dinheiro, quanto mais uma grande soma. Muitos de nós nos tornamos escravos de nos mesmos, pois nos deixamos seduzir pela mídia que nos leva a um consumismo sem controle, levando nossa vida financeira para o caos se junto com ela nossa vida familiar.
Um casal desesperado pergunta ao seu pastor: Como entramos nessa? Não temos mais conversa, não importa qual o assunto, volta e meia estamos discutindo sobre finanças! Mesmo a nossa vida íntima já era. Há esperança para nós pastor?....
Eles estavam a ponto de se separarem , como tantos outros casais ,que foram prisioneiros de guerra dos seus próprios impulsos de ¨pegar agora, pagar depois¨. Sua desordem financeira tornou-se um verdadeiro campo de concentração e estava torturando a vida familiar.
GRAÇAS A DEUS que a resposta é sim! Crise financeira não é novidade para Deus, que há muito tempo traçou para seu povo um plano econômico sábio, equilibrando, e provado pela experiência de muitos. O verdadeiro ¨Plano Real¨, encontra-se no livro de sabedoria,PROVÉRBIOS.
UMA ESTRATÉGIA DUPLA
Conforme Provérbios, para obtermos liberdade financeira, teremos de declarar guerra contra forças hostil que atacam o lar. Em primeiro lugar, teremos que erguer um defesa ¨anti -aérea¨contra o bombardeio de propaganda anti-bíblica da mídia. Ao mesmo tempo, e mais importante ainda, teremos que desarmar a nossa própria cobiça auto-destrutiva.
A MÍDIA
O primeiro ataque contra o lar vem da mídia. Só quem não anda no mundo ¨real¨ consegue escapar ao efeito dos mísseis lançados pela propaganda comercial;
¨Leve agora, pague depois¨!
¨Você merece o melhor¨!
¨Cinco suaves prestações¨!
¨Satisfação garantido ou seu dinheiro de volta¨!
Estas lanças já feriram inúmeros lares. Outros foram destruídos pela dívida. E aqueles que não são feridos nem mortos, acabam sendo levados como prisioneiros de guerra, verdadeiros escravos da sua indisciplina financeira.
Próverbios 22.7 diz, ¨O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta¨
Como nos defender desses mísseis materialistas da mídia? Eis algumas sugestões prática:
Avaliar criticamente como família a propaganda e outros comerciais que encontram ¨na praça¨. Fazer algumas perguntas chaves: É verdade? Realmente precisamos desse objeto? É o melhor produto no mercado? Estamos sendo enganados?
Concordar em não fazer nenhuma compra acima do valor estipulado, resultado pelo menos de uma semana de reflexão, conversa, e oração juntos.
Decidir não fazer nenhuma compra sem primeiro, comparar o mesmo produto em pelo menos dois lugares.
Procurar produtos comuns que muitas vezes custam a metade da marca ou grife conhecida
Evitar qualquer forma de dívida .
A COBIÇA
Não fosse a natureza humana, cobiçosa e materialista, não haveria nenhum problema com o bombardeio comercial da mídia, talvez nem existissem propagandas!
O problema principal não esta com a mídia. Como um grande estrategista militar declarou, ¨descobrimos o inimigo, e ele somos nós¨!
A natureza do homem leva-o a desejar cada vez mais coisa, e mesmo conseguindo o que quer, ele continua sendo um eterno insatisfeito.
Encontramos em Próverbios 27.20: O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem
Próverbios 28.22: Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria.
A família cristã terá de erguer uma defesa quase que impenetrável para não ser atingida por esses apelos à sua natureza materialista.
Algumas sugestões práticas que constituem um ¨pacto pela defesa financeira familiar¨
Estabelecer um orçamento familiar que identifique as saídas mensais, e permita compras especiais, ocasionais e planejadas (Pv. 21.5). Sugerimos que a família analise todos os seus gastos durante 3 meses, para descobrir os ¨furos no saco¨do orçamento familiar.
Evitar toda e qualquer forma de dívida (Pv. 22.7). Isso inclui o uso de cartões de crédito.
Decidir como família viver com aquilo que DEUS já providenciou, não o que espera ganhar. (As vezes é difícil discernir entre fé e presunção; basta dizer que a fé crê que DEUS é capaz de satisfazer a família com aquilo que tem, não com o que deseja adquirir).
Evitar pagamentos parcelados, em prestações, com ou sem juros. Mesmo as prestações sem juros têm seu preço. provavelmente você conseguirá o mesmo produto mais barato em outro lugar pagando ¨à vista¨. Quem paga é o consumidor
Cultivar uma boa atmosfera no lar de gratidão e contentamento pelo que tem, através do culto doméstico. Pedir que cada membro da família preencha o espaço....¨Senhor muito obrigado por ter nos dado.......................................¨
Promover cultos de consagração quando DEUS supre uma necessidade ou permite uma compra especial. Desenvolver alvos missionários como família, visando ou dar às pessoas mais carentes, e visitar estas pessoas (Pv. 3.9-10...11.24-26....19.17) Uma dose sádia da realidade em que muitos vivem fará muito para diluir a sua cobiça.
Além disso, precisamos pedir perdão aos nossos credores, e acima de tudo, mudar nossos hábitos de consumo.
O MAIS IMPORTANTE......
¨BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS E AS DEMAIS COISAS VOS SERÃO ACRESCENTADAS¨